Oncoguia participa de projeto solidário de cartórios de notas de São Paulo

Representantes das novas entidades integrantes do projeto Legado Solidário assinam termo de participação com associação dos tabeliães de notas paulistas

O Instituto Oncoguia, a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), o Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graacc) e a Comunidade de Amor Rainha da Paz foram escolhidos pelo Colégio Notarial do Brasil Seção São Paulo (CNB/SP) para participarem do Projeto Legado Solidário. A iniciativa estimula a população a utilizar o testamento público, lavrado nos cartórios de notas, para deixar parte de sua herança a instituições filantrópicas.

De acordo com o CNB/SP, a iniciativa, comum em países como Estados Unidos, Alemanha e Espanha, busca evidenciar a importância de se deixar um legado ainda em vida. "O testamento público é o instrumento jurídico mais adequado para que as pessoas tenham a certeza que as vontades delas serão cumpridas quando não estiverem mais presentes. Respeitando as previsões dispostas nas leis de sucessões, os usuários podem dispor do quanto quiserem para importantes causas. Além disso, vale destacar que o testamento é um ato sigiloso, ou seja, evita possíveis desavenças familiares”, diz Andrey Guimarães Duarte, presidente do CNB/SP.

Como funciona

No momento da realização do testamento público, as pessoas poderão prever na minuta do documento deixar uma quantia de qualquer valor ou patrimônio para uma das instituições participantes do projeto ou para qualquer outra. Segundo o banco de dados dos notários, todos os anos os tabelionatos brasileiros lavram aproximadamente 30 mil testamentos, sendo que São Paulo é responsável por praticamente um terço de todas as formalizações no território nacional.

As novas entidades integradas ao projeto Legado Solidário assinaram o termo representadas por Luciana Holtz de Camargo Barros, presidente do Instituto Oncoguia; Merula Steagall, presidente da Abrale; Silvana Visintin, diretora jurídica da Comunidade de Amor Rainha da Paz; e Tammy Allersdorfer, superintendente de Desenvolvimento Institucional do Graacc.

Lançado em 2017, o Legado Solidário já contava com a participação da AACD e também do Instituto Ayrton Senna. "É com muita satisfação que estamos ampliando este projeto tão importante. Unindo esforços, tenho convicção que nossa mensagem ganhará força e ajudará muitas pessoas. É necessário lembrar a população de que é possível fazer um gesto de caridade com efeitos póstumos ainda em vida”, reforça Andrey Guimarães Duarte.

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