Pesquisa clínica no mundo
Ao fazer parte de um protocolo de pesquisa, o paciente dificilmente pode não se beneficiar desse tratamento. Afinal, se o protocolo estiver dentro dos padrões mínimos de ética previstos pela FDA (Food and Drug Administration) ou pela CONEP (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa Clínica), no mínimo, o participante do estudo clínico deve receber o tratamento padrão estabelecido ou, receber a nova medicação para o tratamento do câncer.
Ao receber uma nova medicação, um novo tratamento ou realizar um novo procedimento, o paciente com câncer precisa estar ciente de que não existem garantias totais de efetividade. Diante deste fato, o que os participantes concluem é que os benefícios superam os riscos e que por isso vale a pena participar de uma pesquisa. No entanto se os procedimentos não forem efetivos, o paciente e seu médico podem decidir que o melhor é sair do estudo e essa decisão pode ser tomada a qualquer momento. Entretanto, se o tratamento for efetivo, os participantes da pesquisa serão os primeiros a recebê-lo.
Em países desenvolvidos, os estudos clínicos sobre o câncer ou sobre outras doenças não são vistos apenas como um último recurso terapêutico para o paciente. Atualmente, pacientes e seus médicos estão optando por iniciar o tratamento participando de protocolos de pesquisa clínica.
Importante. A pesquisa clínica é a responsável pelo desenvolvimento e pela descoberta de novos medicamentos e, consequentemente, pelo avanço constante do tratamento do câncer.