Pacientes tendem a adotar vida mais saudável

Estudo revela que quem venceu a doença tem inclinação a comer mais frutas e hortaliças e a parar de fumar, mas também a ingerir mais álcool

Pessoas que tiveram diagnóstico de câncer tendem a adotar modos de vida mais saudáveis. Elas não apenas têm inclinação a consumir mais frutas e hortaliças que a população em geral, mas também a abandonar o cigarro.

Os resultados fazem parte do estudo "Modos de Vida entre Pessoas que Tiveram Câncer no Brasil em 2013”, elaborado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro, da Universidade de São Paulo, do Instituto Nacional de Câncer e da Fundação Oswaldo Cruz.

Foram utilizados dados coletados para a Pesquisa Nacional de Saúde, um inquérito de base domiciliar conduzido pelo Ministério da Saúde em parceria com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Quando perguntadas se comiam frutas e hortaliças 12 vezes ou mais por semana – o recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) –, 56,5% das pessoas sem diagnóstico disseram que sim. Entre quem teve a doença, foi de 75,5%.

Em relação à atividade física, no entanto, não houve alteração entre quem teve e quem não teve câncer. Os pesquisadores avaliaram que a relação entre fazer exercícios e ter diagnóstico de câncer desaparece quando é feito ajuste para outras doenças crônicas. "[Isso] pode indicar que essa prática parece ser reconhecida como um fator importante na prevenção de outras doenças crônicas como diabetes e doenças cardiovasculares, mas não tanto para a prevenção do câncer”, relatam.

Obesidade é outro quesito que não teve alteração entre as diferentes populações.
"Apesar do consumo mais frequente de frutas e hortaliças parecer ser reconhecido como um importante fator para a prevenção do câncer, para controlar o peso é necessário reduzir o consumo de produtos com alta densidade energética e bebidas açucaradas.”

Mas há um índice ruim: quem venceu o câncer tende a beber mais. Pelo estudo, o hábito de ingerir bebida alcoólica cinco dias ou mais por semana foi praticamente o dobro em relação a quem não teve a doença.

Para os pesquisadores, é necessário "ampliar e adequar as estratégias de prevenção de fatores de risco para doenças crônicas para quem já passou pela experiência de ter tido câncer”. Eles também defendem que sejam feitos novos estudos com pessoas que sobreviveram à doença para avaliar a efetividade do tratamento clínico e ações de promoção à saúde.

Por QSocial
Crédito: Andrew Smith/FreeImages.com
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