Parceria entre farmacêuticas promete acelerar diagnóstico de câncer de pulmão
Com o objetivo de agilizar o diagnóstico do câncer de pulmão e direcionar o tratamento, as farmacêuticas AstraZeneca, Bristol-Myers Squibb e Pfizer anunciaram que passam a realizar, de forma conjunta, três testes comercialmente disponíveis para identificação dos diferentes subtipos da doença.
Os testes conjuntos são subsidiados pelas empresas, sem custos para o paciente, e devem ser solicitados pelo médico, diminuindo o tempo de espera do resultado de meses para 17 dias úteis. Utilizando a mesma amostra de tumor retirada para biópsia, podem ser identificadas a mutação do gene EGFR, a translocação do ALK e a expressão de PD-L1. O planejamento do tratamento depende de testes como esses, considerando que há medicamentos específicos para cada subtipo do câncer: as chamadas terapias-alvo ou terapias moleculares.
Para implantar o sistema, cada empresa desenvolveu uma plataforma específica para um dos três testes. As plataformas possuem mecanismos de compartilhamento das requisições, permitindo ao médico solicitar os testes por qualquer uma das empresas. Os laboratórios credenciados são os mesmos.
O teste EGFR identifica mutação no gene do receptor do fator de crescimento epidérmico, proteína presente nas nossas células e responsável pelo estímulo para o desenvolvimento delas. A mutação dessa proteína está relacionada com aumento da sua ação no tumor e consequente piora da doença.
Outro "defeito” genético identificado pelos testes é a fusão de dois genes conhecida como EML4-ALK, vista aproximadamente em 20% das pessoas com câncer de pulmão que nunca fumaram ou fumaram pouco. Esse problema do DNA em geral causa câncer em idade mais jovem e dá uma característica específica para a célula cancerosa conhecida como "em anel de sinete”.
Já o teste de proteína de morte celular programada 1 (PD-L1) indica a probabilidade de resposta ao tratamento com imuno-oncológicos, que restauram ou potencializam a capacidade do próprio sistema imunológico do paciente para combater o câncer.
Os testes conjuntos são subsidiados pelas empresas, sem custos para o paciente, e devem ser solicitados pelo médico, diminuindo o tempo de espera do resultado de meses para 17 dias úteis. Utilizando a mesma amostra de tumor retirada para biópsia, podem ser identificadas a mutação do gene EGFR, a translocação do ALK e a expressão de PD-L1. O planejamento do tratamento depende de testes como esses, considerando que há medicamentos específicos para cada subtipo do câncer: as chamadas terapias-alvo ou terapias moleculares.
Para implantar o sistema, cada empresa desenvolveu uma plataforma específica para um dos três testes. As plataformas possuem mecanismos de compartilhamento das requisições, permitindo ao médico solicitar os testes por qualquer uma das empresas. Os laboratórios credenciados são os mesmos.
O teste EGFR identifica mutação no gene do receptor do fator de crescimento epidérmico, proteína presente nas nossas células e responsável pelo estímulo para o desenvolvimento delas. A mutação dessa proteína está relacionada com aumento da sua ação no tumor e consequente piora da doença.
Outro "defeito” genético identificado pelos testes é a fusão de dois genes conhecida como EML4-ALK, vista aproximadamente em 20% das pessoas com câncer de pulmão que nunca fumaram ou fumaram pouco. Esse problema do DNA em geral causa câncer em idade mais jovem e dá uma característica específica para a célula cancerosa conhecida como "em anel de sinete”.
Já o teste de proteína de morte celular programada 1 (PD-L1) indica a probabilidade de resposta ao tratamento com imuno-oncológicos, que restauram ou potencializam a capacidade do próprio sistema imunológico do paciente para combater o câncer.