Preconceito ainda prejudica pesquisa clínica no Brasil

“Uma forma de ajudar a medicina e aqueles que estão passando pelo mesmo problema que o meu”. Foi assim que o ex-maratonista de 68 anos, Aparecido Soares de Souza, vítima de um câncer avançado na bexiga, encarou a oportunidade de participar de um protocolo de pesquisa clínica. Pesquisa clínica, protocolo de pesquisa, estudo clínico, protocolo clínico... Todas essas expressões significam uma única idéia, isto é, um estudo científico realizado para verificar como uma nova medicação ou um novo procedimento (ou ainda medicamentos) funcionam em seres humanos. 

O principal objetivo da pesquisa é avaliar a segurança e a eficácia das novas medicações que estão sendo estudadas, ou seja, encontrar a melhor forma de tratar o câncer e, consequentemente, ajudar pacientes que lutam contra uma doença mais avançada. “Foram 3 protocolos quimioterápicos diferentes e nenhum obteve o resultado esperado. A partir disso o meu médico oncologista conversou comigo e explicou sobre um novo medicamento que estava sendo testado em humanos. Ele me convidou para participar do protocolo de pesquisa e eu aceitei” afirma Aparecido.

Para que o paciente possa se beneficiar da pesquisa clínica é preciso passar por rígidos critérios de inclusão e exclusão. Após esta etapa dos critérios, o paciente recebe o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) para leitura e esclarecimento de dúvidas. Com mais esta etapa vencida, o paciente assina o TCLE e iniciam-se os procedimentos da pesquisa, como exames laboratoriais, de imagem e, posteriormente, o tratamento proposto.

De acordo com o médico oncologista, responsável pelo setor de Pesquisa Clínica do Centro de Estudos e Pesquisas de Hematologia e Oncologia da Faculdade de Medicina ABC – CEPHO-FMABC, Hélio Pinczowski ainda hoje, a desinformação sobre o assunto é o principal motivo para o preconceito e uso pejorativo da palavra cobaia.   “Infelizmente, o conceito "cobaia" ainda é muito presente. É fundamental ressaltarmos que, os tratamentos quimioterápicos disponíveis hoje, são resultados de pesquisas que ocorreram anos atrás. Nestes estudos, para que os resultados fossem obtidos, muitos pacientes participaram contribuindo assim com a evolução da medicina e seus tratamentos“ explica Hélio. 

Fonte: JM Online

Este conteúdo ajudou você?

Avaliação do Portal

1. O conteúdo que acaba de ler esclareceu suas dúvidas?
Péssimo O conteúdo ficou muito abaixo das minhas expectativas. Ruim Ainda fiquei com algumas dúvidas. Neutro Não fiquei satisfeito e nem insatisfeito. Bom O conteúdo esclareceu minhas dúvidas. Excelente O conteúdo superou todas as minhas expectativas.
2. De 1 a 5, qual a sua nota para o portal?
Péssimo O conteúdo ficou muito abaixo das minhas expectativas. Ruim Ainda fiquei com algumas dúvidas. Neutro Não fiquei satisfeito e nem insatisfeito. Bom O conteúdo esclareceu minhas dúvidas. Excelente O conteúdo superou todas as minhas expectativas.
3. Com a relação a nossa linguagem:
Péssimo O conteúdo ficou muito abaixo das minhas expectativas. Ruim Ainda fiquei com algumas dúvidas. Neutro Não fiquei satisfeito e nem insatisfeito. Bom O conteúdo esclareceu minhas dúvidas. Excelente O conteúdo superou todas as minhas expectativas.
4. Como você encontrou o nosso portal?
5. Ter o conteúdo da página com áudio ajudou você?
Esse site é protegido pelo reCAPTCHA e a política de privacidade e os termos de serviço do Google podem ser aplicados.
Multimídia

Acesse a galeria do TV Oncoguia e Biblioteca

Folhetos

Diferentes materiais educativos para download

Doações

Faça você também parte desta batalha

Cadastro

Mantenha-se conectado ao nosso trabalho