Como prevenir o linfoma não Hodgkin

Prevenção é o adiamento ou a eliminação de condições específicas que poderiam contribuir para o desenvolvimento de uma doença por meio de intervenções de eficácia comprovada.
 
A maioria das pessoas com linfoma não Hodgkin não tem fatores de risco que podem ser alterados, por isso não há maneira de se proteger contra esses linfomas. Por enquanto, a melhor maneira de reduzir o risco de linfoma não Hodgkin é tentar limitar o risco de determinadas infecções e tentar manter um sistema imunológico saudável.
 
A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), aumenta o risco de linfoma não Hodgkin, portanto, uma forma de limitar seu risco é evitar fatores de risco conhecidos para o HIV, como relações sexuais desprotegidas com muitos parceiros.
 
A prevenção da disseminação do vírus linfotrópico de células T humanas (HTLV-1) pode ter um grande impacto sobre o linfoma não Hodgkin em regiões do mundo onde o vírus é frequente. As mesmas estratégias usadas para prevenir a propagação do HIV podem também ajudar a controlar a infecção pelo HTLV-1.
 
A infecção por Helicobacter pylori tem sido associada a alguns linfomas de estômago. O tratamento de infecções do H. pylori com antibióticos e antiácidos podem diminuir este risco, mas o benefício dessa estratégia não está comprovado. A maioria das pessoas com infecção por H. pylori não têm sintomas, e algumas só apresentam  uma leve azia.
 
Alguns linfomas são causados pelo tratamento de outros tipos de cânceres com radioterapia e quimioterapia, ou pelo uso de drogas imunossupressoras para evitar a rejeição de órgãos transplantados. Estão em andamento, estudos visando melhores formas para tratar pacientes com câncer e transplantados, sem aumentar o risco de linfoma. Mas, até o momento, os benefícios desses tratamentos superam o pequeno risco de desenvolver linfoma a longo prazo.
 
Alguns estudos sugerem que o excesso de peso ou obesidade possam aumentar o risco de linfoma não Hodgkin. Manter um peso saudável e ter uma dieta saudável pode ajudar a proteger contra o linfoma, mas, ainda, são necessárias mais pesquisas para confirmar isso.
 
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 09/06/2020, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

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