Estatística para Mesotelioma
O mesotelioma é bastante raro nos Estados Unidos, com cerca de 3.000 novos casos diagnosticados a cada ano. No Brasil, não existem dados sobre a incidência e prevalência da doença, no entanto segundo dados da Fundação Oncocentro, de São Paulo, desde 1940, o asbesto é explorado comercialmente, com a produção de cerca de 200.000 toneladas ano de amianto serpentina e cerca de 10.000 trabalhadores expostos a ele. Por essa razão, um aumento na incidência de mesotelioma é esperado no Brasil com um pico entre 2020 e 2030, tornando assim importante o diagnóstico preciso de mesotelioma, tanto para o gerenciamento clínico como para decisões médico legais. A incidência tardia e os anos de pico de incidência podem ser explicados pelo tempo de desenvolvimento e aparecimento dos sintomas da doença.
Por outro lado, a taxa de incidência de mesotelioma nos Estados Unidos aumentou de 1970 para 1990, mas desde então se estabilizou e até diminuiu ligeiramente. Estas alterações foram amplamente observadas em homens, e estão provavelmente relacionadas às exposições ocupacionais ao amianto. A taxa de mesotelioma é menor em mulheres e está estável atualmente. Em muitos outros países, a taxa de mesotelioma está aumentando.
O mesotelioma é mais comum em brancos e hispânicos/latinos do que em afroamericanos ou asiáticos.
O mesotelioma é mais comum em pessoas mais velhas do que em jovens. A média de idade no momento do diagnóstico, para mesotelioma pleural, é de 72 anos.
Fonte: American Cancer Society (16/11/2018)