Que tal incluir na sua rotina uma nova atividade que lhe proporcione bem-estar e momentos felizes?
Receber o diagnóstico de um câncer não é fácil, é uma notícia que impacta a vida do paciente e gera ansiedade, medo e apreensão quanto aos planos futuros. Será que eu vou poder sair sozinho? Será que vou poder viajar? Será que poderei praticar atividade física? Estas e outras perguntas passam pela cabeça do paciente oncológico assim que ele descobre a doença, o que é bastante comum. Sim, a rotina muda, é preciso fazer algumas adaptações, mas é possível e recomendável manter uma agenda com atividades que te façam feliz, tragam bem-estar e ainda, desconexão do pesado mundo do câncer.
O que é um hobby e por que ele é tão importante para pacientes com câncer?
Um hobby é uma atividade que você escolhe fazer fora da sua lista de tarefas obrigatórias do dia a dia. Ele tem como objetivo aliviar o stress acumulado e a tensão, é um momento de descontração e relaxamento. Ter um hobby é importante para todas as pessoas adultas, não só para os pacientes com câncer. Podemos dizer que o hobby do adulto é como brincar de criança. Quando crescemos e passamos a ter responsabilidades diárias com trabalho, famílias e contas, o lado lúdico é abandonado por nós, é como se ter uma atividade extra que gostamos muito de fazer nos reconecte ao ambiente lúdico do brincar infantil.
Vivenciar o câncer mesmo com o apoio de cuidadores, familiares e de uma equipe médica competente para dar todo o suporte necessário ao paciente, ainda assim, não é uma tarefa fácil. Desta forma, encontrar atividades lúdicas que ajudem o paciente a esquecer suas preocupações por algumas horas no dia ou na semana vai impactar positivamente na saúde física e mental e no andamento do tratamento. Um paciente mais feliz e mais disposto é alguém que pode até enfrentar de forma mais colaborativa seu próprio tratamento.
A importância de se ter um hobby para a saúde mental
Já falamos que ter um hobby e fazer atividades lúdicas aliviam o estresse, não é mesmo?
Você sabe, por quê? Quando estamos fazendo atividades prazerosas o nosso cérebro libera serotonina. Conhecido como o ‘hormônio da felicidade’ ele atua na regulação do humor e de funções cognitivas, como do apetite e da sensibilidade, quando você ri de alguma coisa engraçada, por exemplo, você aciona a produção de serotonina. Por isso a prática de um hobby seja diário, semanal ou mensal é tão importante para saúde mental de quem está passando pelo tratamento do câncer.
Praticar atividade física pode ser considerada como um hobby? O que eu posso fazer?
O exercício físico é fundamental para o bom funcionamento do organismo, todas as pessoas adultas necessitam fazer pelo menos alguns minutos de atividade física diária. O paciente com câncer pode e deve fazer atividade física, se liberado pelo médico. Como a atividade física também libera serotonina, há a sensação de bem-estar imediata quando praticamos algum esporte e colocamos o corpo em movimento.
Você não precisa tornar a atividade física uma obrigação, ela pode ser sim, um hobby.
Opte por atividades lúdicas e que colocam o corpo em movimento ao mesmo tempo que proporcionam alegria, como dança, yoga, pilates, caminhadas no parque, Tai Chi Chuan, entre outras.
Vamos juntos?
Uma dica é fazer atividades em grupo, o ser humano é um ser sociável por natureza, sendo assim estar na companhia de outras pessoas torna tudo mais agradável. Você pode chamar um amigo ou familiar para fazer alguma atividade com você ou até mesmo conhecer outras pessoas de fora do seu convívio e fazer novos amigos, é uma ótima oportunidade para isso.
Muitas possibilidades
Além destas atividades mencionadas, os hobbys também podem estar ligados a ocupações que não envolvam tanto desgaste físico. Você pode ler um livro por semana ou por mês, ir ao cinema com frequência, fazer aulas de pintura, artesanato, bordado e costura, aprender uma nova língua, iniciar um curso do seu agrado, quem sabe uma graduação na universidade ou um curso técnico, por que não?
Vamos juntos começar uma nova atividade?
Conteúdo produzido pela equipe do Instituto Oncoguia
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