Questões emocionais e sociais após tratamento do linfoma não Hodgkin em crianças
Problemas emocionais podem surgir tanto durante como após o término do tratamento. Fatores como a idade da criança no momento do diagnóstico e a intensidade do tratamento podem ter um papel importante.
Durante o tratamento, as famílias tendem a se concentrar nos aspectos diários de ficar com a criança e vencer o linfoma. Mas, quando o tratamento termina, uma série de preocupações emocionais podem surgir. Algumas dessas preocupações podem durar muito tempo e incluem:
- Lidar com as mudanças físicas resultantes do tratamento.
- Preocupações com a possibilidade da recidiva ou novos problemas de saúde.
- Sentimentos de frustração pela doença e pelo tratamento.
- Preocupações sobre ser tratado de forma diferente ou discriminado (por amigos, colegas de classe).
- Preocupações em namorar, casar e ter uma família mais tarde na vida.
Ninguém opta por ter um linfoma, mas para muitas pessoas que tiveram linfoma na infância, a experiência pode, eventualmente, ser positiva, ajudando a estabelecer valores próprios. Outras pessoas podem ter um tempo de recuperação e adaptação à vida difícil após o câncer, e depois seguirem em frente. É normal ficar um pouco ansioso ou ter outras reações emocionais após o tratamento, mas se sentir excessivamente preocupado, deprimido ou irritado pode afetar muitos aspectos do desenvolvimento da criança e do adolescente. Ele pode ter problemas nos relacionamentos, escola, trabalho e outros aspectos da vida. Com o apoio da família, amigos, outras pessoas que tiveram linfoma e psicólogos, entre outros, muitas pessoas que tiveram câncer podem crescer e progredir, apesar dos desafios que tiveram que enfrentar.
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 10/08/2021, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.