[REPORTAGEM] Vou engordar? E agora?
Dentre as tantas mudanças que o corpo sofre durante o tratamento oncológico está o ganho de peso, e suas causas são diversas.
Retenção de líquido nas células e tecidos e diminuição do metabolismo causados por alguns quimioterápicos, cessação na prática de atividades físicas e uso de esteroides e de hormonioterapia em determinados tipos de câncer são algumas delas.
Mas não se preocupe. O ganho de alguns quilinhos está entre os efeitos adversos do tratamento e não representa um problema para a sua saúde. No entanto, uma mudança grande no leitor da balança, tanto para cima quanto para baixo, deve acionar o radar, já que pode interferir na sua capacidade de tolerar o tratamento.
Preparando-se
Emagrece ou engorda? É muito comum a percepção de que durante o tratamento oncológico perde-se e não ganha-se peso, em decorrência da quimioterapia. Mas nos medicamentos mais modernos os efeitos adversos das náuseas e vômitos, que causam intolerância aos alimentos, costumam ser mais leves do que antigamente e, com isso, a perda de peso não é fator absoluto. Além do mais, suplementos alimentares que impedem o emagrecimento são utilizados com mais frequência. Ao contrário de algum tempo atrás, algumas medicações utilizadas hoje inclusive aumentam a fome dos pacientes. |
Preparando-se

"Quando ficamos doentes, costumamos ser paparicados! Um docinho, um bolinho, nossa comida preferida o tempo todo. E aí podem surgir os quilos a mais. Isso não quer dizer que não se possa ganhar peso algum, mas assim como emagrecer muito, não é adequado engordar muito”, diz.
Ciente, o paciente tem a chance de rever os seus hábitos preservando o consumo dos grupos alimentares indispensáveis à saúde, e evitando aqueles que além de engordar não fazem bem.
Por isso é tão importante, mesmo antes do início do tratamento oncológico, o acompanhamento do paciente pelo nutricionista, que montará um plano alimentar de acordo com sua rotina, seu momento de tratamento e suas necessidades orgânicas.
"Quanto mais adequado à realidade profissional, pessoal e de tratamento do paciente, mais eficaz será o plano alimentar. Cada um tem um esquema de vida, que exige um plano de ação diferente. Não é o paciente que tem que se adequar à dieta proposta pelo nutricionista, mas o nutricionista adequar uma dieta ao paciente!", exclama Satiko.
Alimentação e atividade física

Além da rotina de malhação de 3 vezes na semana, que segundo Silvania é "sagrada”, a alimentação saudável e balanceada tem sido fundamental para a manutenção do peso e a tolerância ao tratamento.
"A atividade física me ajuda em 70% e alimentação em 300%!”, afirma.
Arroz integral e feijão no almoço, mas não no jantar, ‘zero’ óleo e frituras em ambas as refeições, muitos legumes, verduras e frutas, poucos doces e açúcar são alguns dos segredos de seu cardápio.
"Mas não sou radical, viu?! Não deixo de comer um pedaço de bolo se vou a uma festa. O importante é se controlar”, exclama. E Satiko concorda: "O importante é consumir os alimentos comedidamente. Precisa comer uma barra de chocolate de 170 gramas? Será que se comer uma de 40 gramas não surtirá o efeito da saciedade?", questiona.
Também é critério na dieta da educadora física a ingestão de algum alimento a cada duas horas, como barrinhas de cereais e frutas.
Satiko diz que esta é uma medida muito importante:
"Comendo a cada duas, três horas, o paciente não irá exagerar no tamanho do prato do almoço e jantar. Além do mais, com isso, prestará mais atenção naquilo que está comendo e não terá ansiedade em relação à próxima refeição", explica.
A nutricionista acrescenta que existem alguns estudos apontando que quando se come fracionadamente, promove-se maior controle do metabolismo.
Recomendações
A principal recomendação aos pacientes é que controlem o seu peso, não ganhando ou perdendo quilos em excesso. Para tanto, algumas dicas são fundamentais.
Em primeiro lugar, alerta Satiko, é muito importante que não use a 'comida como muleta'.
"Essa é uma atitude muito natural do ser humano. Estamos tristes, comemos; estamos nervosos, comemos; estamos doentes, comemos; estamos felizes, comemos. É uma autopermissão à comida, que posteriormente tende a causar ainda mais angústia (...) na hora em que se percebe o aumento do peso", diz.
Com relação aos alimentos ingeridos, a regra é comum para pessoas tratando ou não o câncer: controlar a ingestão de açúcar, doces e massas, trocar os carboidratos convencionais pelos integrais (que aumentam a sensação de saciedade e ajudam o intestino a trabalhar melhor), consumir alimentos com fibras, introduzir mais frutas na dieta e evitar as frituras e gorduras saturadas.
"São pequenas e simples atitudes em relação à alimentação, que terão um benefício enorme na vida dos pacientes", finaliza a nutricionista.
Retenção de líquido: é possível evitar? Alguns medicamentos utilizados no tratamento do câncer causam a retenção de líquidos e, consequentemente, o inchaço que os pacientes reclamam. Satiko orienta o uso de chás diuréticos, como o verde e de Hibisco, alertando, no entanto, para o fato de que ambos contêm cafeína, o que pode interferir na qualidade do seu sono. "Então, a dica é que se tome esses chás de manhã, e não à noite". E complementa: "Há outros diuréticos recomendados, como o maracujá e o melão. Ademais, é fundamental controlar a ingestão de sódio, que além de causar retenção de líquidos ainda sobrecarrega o sistema cardiovascular". |
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