Taxa de Sobrevida para Câncer de Colo do Útero
A taxa de sobrevida é utilizada pelos médicos como uma forma padrão para discutir o prognóstico de uma paciente.
A taxa de sobrevida em 5 anos se refere à porcentagem de pacientes que vivem pelo menos 5 anos após o diagnóstico da doença. A taxa de sobrevida não prevê quanto tempo cada pessoa viverá, mas permite entender a probabilidade de sucesso do tratamento.
As taxas de sobrevida são baseadas em resultados anteriores de um grande número de pessoas que tiveram a doença, mas não se pode prever o que vai acontecer no caso específico de uma paciente. Essas estatísticas podem ser confusas e podem gerar dúvidas, portanto converse com seu médico, só ele tem amplo conhecimento de seu caso e poderá dizer como esses dados se aplicam ao seu caso em particular.
A taxa de sobrevida relativa compara mulheres com um determinado tipo e estágio de câncer de colo do útero na população geral. Por exemplo, uma taxa de sobrevida de 90% em 5 anos significa que 90 em cada 100 pacientes com esse tipo de câncer ainda estarão vivas 5 anos após serem diagnosticadas. Mas, saiba que muitas dessas pacientes vivem mais do que 5 anos após o diagnóstico.
Os dados abaixo são do banco de dados do Instituto Nacional de Câncer Americano (SEER - Surveillance, epidemiology, and end results), que rastreia as taxas de sobrevida em 5 anos para o câncer de colo do útero. No entanto, esse banco de dados não agrupa os cânceres pelo sistema de estadiamento FIGO e, sim como:
- Localizado. Não existe sinal de disseminação da doença.
- Regional. O tumor se disseminou para estruturas próximas ou linfonodos.
- À distância. O tumor se disseminou para órgãos próximos, como bexiga ou reto, ou outros órgãos distantes, como pulmões ou ossos.
Os dados abaixo estão baseados em pacientes diagnosticadas com câncer de colo do útero entre 2009 e 2015.
Estágio SEER |
Taxa de Sobrevida em 5 anos |
Local |
92% |
Regional |
56% |
À Distância |
17% |
Todos os estágios SERR |
66% |
Observações sobre as estatísticas acima:
- As pacientes diagnosticadas atualmente com câncer de colo do útero podem ter um prognóstico melhor do que mostrado nos dados acima. As recentes melhorias nas técnicas de tratamento podem resultar em um prognóstico mais favorável para as pacientes que estão sendo agora diagnosticadas e tratadas atualmente.
- Essas estatísticas estão baseadas no estágio do câncer no momento do diagnóstico.
- Esses valores não levam tudo em consideração. As estatísticas são agrupadas baseadas na extensão da doença, mas outros fatores, como idade, estado geral de saúde e como a doença responde ao tratamento, também podem afetar o prognóstico da paciente.
Fonte: American Cancer Society (03/01/2020)
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