Taxa de sobrevida para câncer de mama em homens

A taxa de sobrevida é utilizada pelos médicos como uma forma padrão para discutir o prognóstico de um paciente com câncer.
 
A taxa de sobrevida em cinco anos se refere à porcentagem de pacientes que vivem pelo menos cinco anos após o diagnóstico da doença. A taxa de sobrevida não prevê quanto tempo cada pessoa viverá, mas permite entender a probabilidade de sucesso do tratamento.
 
A taxa de sobrevida relativa compara as pessoas com um determinado tipo e estágio de câncer na população geral. Por exemplo, uma taxa de sobrevida de 80% em cinco anos significa que 80 em cada 100 pacientes com esse tipo de câncer ainda estarão vivos cinco anos após serem diagnosticados. Mas, saiba que muitos desses pacientes vivem mais do que cinco anos após o diagnóstico.
 
Os dados abaixo são do banco de dados do Instituto Nacional de Câncer Americano (SEER - Surveillance, epidemiology, and end results), que rastreia as taxas de sobrevida em cinco anos para o câncer de mama em homens. No entanto, esse banco de dados não agrupa os cânceres pelo sistema de estadiamento TNM, da AJCC e, sim como:

• Localizado. Não existe sinal de disseminação da doença.
• Regional. O tumor se disseminou para estruturas próximas ou linfonodos.
• À distância. O tumor se disseminou para outros órgãos, como pulmões ou cérebro.

Os dados abaixo estão baseados em homens diagnosticados com câncer de mama entre 2012 e 2018.

Observações sobre as estatísticas acima:

• Essas estatísticas estão baseadas no estágio do câncer no momento do diagnóstico.
• Essas estatísticas não levam em consideração outros fatores, como idade, se as células cancerígenas têm determinadas alterações genéticas ou proteicas e como a doença responde ao tratamento, que podem afetar o prognóstico do paciente.
• Os pacientes diagnosticados atualmente com câncer de mama podem ter um prognóstico melhor do que mostrado nos dados acima. As recentes melhorias nas técnicas de diagnóstico e tratamento podem resultar em um prognóstico mais favorável para os pacientes que foram diagnosticados e tratados pelo menos cinco anos antes.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 28/02/2023, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.