Taxa de sobrevida para síndrome mielodisplásica
As taxas de sobrevida são muitas vezes utilizadas pelos médicos como uma forma padrão para discutir o prognóstico de um paciente.
A taxa de sobrevida em cinco anos se refere à porcentagem de pacientes que vivem pelo menos cinco anos após o diagnóstico da doença. A taxa de sobrevida não prevê quanto tempo cada pessoa viverá, mas permite entender a probabilidade de sucesso do tratamento.
As taxas de sobrevida são baseadas em resultados anteriores de um grande número de pessoas que tiveram a doença, mas não se pode prever o que vai acontecer no caso específico de um paciente. Essas estatísticas podem ser confusas e podem gerar dúvidas, portanto converse com seu médico, só ele tem amplo conhecimento de seu caso e poderá dizer como esses dados se aplicam ao seu caso em particular.
Os números abaixo são baseados nos grupos de risco revisados do Sistema Internacional de Classificação de Prognóstico Revisado (IPSS-R). É importante observar que esse sistema se baseia principalmente em pacientes diagnosticadas há muitos anos e que não receberam tratamentos como quimioterapia para a síndrome mielodisplásica.
Grupo de risco IPSS |
Sobrevida mediana |
Muito baixo |
8,8 anos |
Baixo |
5,3 anos |
Intermediário |
3 anos |
Alto |
1,6 anos |
Muito alto |
0,8 anos |
Os grupos de risco para o Sistema de Estadiamento da OMS (WPSS) também podem ser usados para prever o resultado, tanto a sobrevida mediana quanto da chance da síndrome mielodisplásica se transformar em leucemia mieloide aguda em cinco anos. Essas estatísticas foram publicadas em 2007, com base em pacientes diagnosticados entre 1982 e 2004.
Grupo de risco WPSS |
Sobrevida mediana |
Risco de leucemia (em cinco anos) |
Muito baixo |
11,8 anos |
3% |
Baixo |
5,5 anos |
14% |
Intermediário |
4 anos |
33% |
Alto |
2,2 anos |
54% |
Muito alto |
9 meses |
84% |
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 22/01/2018, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.