Cirurgia para linfoma não Hodgkin em crianças
A cirurgia é utilizada para obter uma amostra de tecido para o diagnóstico e classificação do linfoma, raramente é utilizada como uma forma de tratamento.
A cirurgia é, às vezes, usada como o primeiro tratamento para o linfoma de Burkitt, quando o linfoma está confinado a uma região, para tentar remover o máximo possível do tumor antes da quimioterapia. Se for possível retirar completamente o tumor, o esquema da quimioterapia será menos intenso.
A cirurgia também pode ser realizada para:
- Obter amostras de biópsia para determinar o tipo exato de linfoma não Hodgkin.
- Inserir um cateter num vaso sanguíneo para administração de medicamentos quimioterápicos.
- Em algumas situações de emergência, como obstrução intestinal na criança.
Possíveis riscos e efeitos colaterais
As possíveis complicações da cirurgia dependem da localização, extensão do procedimento e do estado de saúde geral da criança. Essas complicações, embora raras, podem incluir problemas com a anestesia, sangramento excessivo, infecções de feridas e pneumonia. A maioria das crianças apresenta dor na região operada por um tempo após a cirurgia, embora isso geralmente possa ser tratado com medicamentos.
Para saber mais, consulte nosso conteúdo sobre Cirurgia Oncológica.
Para saber mais sobre alguns dos efeitos colaterais listados aqui e como gerenciá-los, consulte nosso conteúdo Efeitos Colaterais do Tratamento.
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 10/08/2021, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.