Tratamento do HIV associado ao linfoma não Hodgkin
Pessoas com infecções por HIV têm um risco aumentado para o linfoma não Hodgkin. Embora os pacientes com HIV têm, frequentemente, formas agressivas de linfoma, como o linfoma difuso de grandes células B, linfoma primário do SNC ou linfoma de Burkitt, seus prognósticos melhoraram muito nos últimos anos. O uso da terapia antirretroviral altamente ativa (HAART) para tratar o HIV ajuda os pacientes a tolerarem melhor os tratamentos, como quimioterapia e imunoterapia.
O grande problema no passado era que os pacientes com infecção pelo HIV tinham a tendência de diminuir as taxas sanguíneas, o que tornava difícil o tratamento com doses plenas de quimioterapia. Esse problema melhorou com a utilização da HAART e pelo uso de medicamentos para ajudar o organismo do paciente a produzir novas células sanguíneas. Ainda assim, a quimioterapia é administrada com cautela e os pacientes são acompanhados com a realização de hemogramas regulares. O HIV pode reduzir o número de uma determinada célula branca a CD4. Dessa forma, pacientes com baixa contagem de CD4 podem apresentar mais problemas quando tratados com rituximabe. Alguns médicos omitem o uso desse medicamento em pacientes com baixas taxas de CD4.
A maioria dos pesquisadores acredita que o prognóstico de um paciente com linfoma associado ao HIV está relacionado tanto à infecção por HIV quanto ao linfoma. A atual terapia anti-HIV, muitas vezes, controla a deficiência imunológica em pacientes com AIDS, de modo que o prognóstico para os pacientes que desenvolveram linfoma melhora. O tratamento da doença depende do tipo específico de linfoma.
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 01/08/2018, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.
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