Radioterapia para câncer de bexiga
O tratamento radioterápico usa radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células anormais que formam um tumor.
A radioterapia pode ser usada em determinados casos, como:
- Como parte do tratamento para câncer de bexiga em estágio inicial, após a cirurgia.
- Como tratamento para pacientes que não podem fazer a cirurgia.
- Como parte do tratamento para o câncer de bexiga avançado.
- Para prevenir ou tratar sintomas provocados pelo câncer de bexiga avançado.
A radioterapia é frequentemente combinada com a quimioterapia (quimioirradiação) para torná-la mais eficaz. A radioterapia externa ou convencional é comumente utilizada para tratar o câncer de bexiga e consiste em irradiar o órgão alvo com doses fracionadas. A quantidade e frequência com que a radioterapia será administrada irá depender da avaliação médica de cada caso.
Possíveis efeitos colaterais
Os efeitos colaterais dependem da dose administrada e da área irradiada. Eles tendem a ser mais severos se a quimioterapia é administrada simultaneamente, podendo incluir:
- Alterações na pele, nas áreas irradiadas.
- Náuseas e vômitos.
- Sintomas na bexiga, como ardência, dor ao urinar ou sangue na urina.
- Diarreia.
- Sangue nas fezes e/ou urina.
- Fadiga.
- Hemorragias ou hematomas.
- Infecção.
Esses sintomas geralmente desaparecem com o término do tratamento, mas é possível que o tratamento cause efeitos a longo prazo. Em alguns pacientes, o tratamento pode levar à incontinência urinária ou até mesmo danificar o revestimento da bexiga, o que se denomina cistite por radiação.
Para saber mais, consulte nosso conteúdo sobre Radioterapia.
Para saber mais sobre alguns dos efeitos colaterais listados aqui e como gerenciá-los, consulte nosso conteúdo Efeitos Colaterais do Tratamento.
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 12/03/2024, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.