Radioterapia para câncer de pele de células de Merkel
O tratamento radioterápico utiliza radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células anormais que formam um tumor.
A radioterapia do câncer de pele de células de Merkel pode ser administrada nas seguintes situações:
- Para tratar a área principal do tumor primário após a cirurgia com o objetivo de destruir as células cancerígenas remanescentes. Isto é importante se existe uma chance de recidiva da doença.
- Para tratar o tumor principal, se a cirurgia não for uma opção, por exemplo, se o paciente não tiver condições físicas para a cirurgia ou se o tumor estiver localizado em local que não possa ser removido.
- Para tratar os linfonodos próximos ao tumor principal. Se o resultado da biópsia do linfonodo sentinela não foi conclusivo ou se a biópsia não foi realizada, a radioterapia pode ser realizada na região. Isso pode ser feito depois da dissecção dos linfonodos ou pode até mesmo ser realizada em vez da dissecação linfonodal.
- Para tratar a recidiva do câncer de pele de células de Merkel após a cirurgia.
- Para tratar a disseminação do câncer de pele de células de Merkel para outros órgãos, muitas vezes associada a outros tratamentos. Neste caso, a radioterapia é realizada para retardar o crescimento do tumor e/ou aliviar os sintomas provocados pela disseminação da doença.
Quando utilizada para tratar o câncer de pele de células de Merkel, a radioterapia é geralmente administrada cinco dias por semana, durante várias semanas. A duração do tratamento pode ser menor se estiver sendo administrada apenas para aliviar os sintomas causados pela disseminação da doença.
Possíveis efeitos colaterais
Os efeitos colaterais frequentes dependem da região irradiada podendo incluir:
- Alterações na pele.
- Perda de cabelo.
- Fadiga.
- Náuseas.
Estes efeitos colaterais são geralmente de curto prazo e tendem a desaparecer com o término do tratamento.
Para saber mais, consulte nosso conteúdo sobre Radioterapia.
Para saber mais sobre alguns dos efeitos colaterais listados aqui e como gerenciá-los, consulte nosso conteúdo Efeitos Colaterais do Tratamento.
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 09/10/2018, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.