Radioterapia para mieloma múltiplo
A radioterapia usa radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células anormais que formam um tumor. A radioterapia pode ser realizada para tratar áreas ósseas acometidas pelo mieloma que não responderam à quimioterapia e outros medicamentos, e estão provocando dor. É também o tratamento mais comum para plasmocitoma solitário.
Se o mieloma enfraquecer seriamente as vértebras, esses ossos podem entrar em colapso e provocar uma lesão na medula espinhal e nervos espinhais. Os sintomas incluem dormência súbita, fraqueza repentina dos músculos das pernas ou problemas inesperados com a micção ou defecação. Essa condição é considerada uma emergência médica e os pacientes com esses sintomas devem entrar em contato com seus médicos. O tratamento deve ser imediato é realizado com radioterapia ou cirurgia para evitar complicações importantes como a paralisia.
Na maioria das vezes, a radioterapia utilizada para tratar o mieloma múltiplo ou o plasmocitoma solitário é a radioterapia externa. O tratamento é realizado cinco vezes na semana, por um período variável de algumas semanas.
Os efeitos colaterais da radioterapia podem incluir:
- Problemas na pele.
- Fadiga.
- Náusea.
- Diarreia.
- Diminuição das taxas sanguíneas.
Esses sintomas melhoram com o término do tratamento.
Para saber mais, consulte nosso conteúdo sobre Radioterapia.
Para saber mais sobre alguns dos efeitos colaterais listados aqui e como gerenciá-los, consulte nosso conteúdo Efeitos Colaterais do Tratamento.
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 28/02/2018, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.