Vivendo com a Doença Trofoblástica Gestacional
Após o tratamento da doença trofoblástica gestacional, as principais preocupações para a maioria das pacientes são os efeitos imediatos e de longo prazo da doença e seu tratamento, além da preocupação de uma recidiva ou metástase.
Pode demorar algum tempo até diminuir as incertezas e medos. Mas ajuda saber que muitos pacientes com doença trofoblástica gestacional, aprenderam a lidar com esta incerteza.
Em outras pacientes, o câncer pode não desaparecer completamente. Essas pacientes continuarão realizando tratamentos regulares com quimioterapia, radioterapia ou outras terapias para tentar manter a doença sob controle.
Cuidados no Acompanhamento
Quando o tratamento termina, os médicos irão acompanhá-lo de perto por alguns anos. Por isso é muito importante comparecer a todas as consultas de seguimento. Nestas consultas o médico sempre a examinará, conversará com você sobre qualquer sintoma que tenha apresentado, poderá pedir alguns exames de laboratório ou de imagem para acompanhamento e reestadiamento da doença.
Gravidez
É importante evitar engravidar durante o período de acompanhamento. Converse com seu médico sobre quanto tempo você deve tomar cuidados para não engravidar e sobre o uso de contraceptivos orais ou de outro método controle de natalidade. A maioria dos médicos não recomenda o uso de dispositivos intrauterinos, por aumentarem o risco de hemorragia, infecção ou perfuração da parede uterina se ainda existir doença.
A maioria das mulheres que tiveram uma gravidez molar podem ter gestações normais no futuro. Estudos mostraram que mulheres tratadas para doença trofoblástica gestacional têm quase os mesmos riscos de bebês prematuros, natimortos, defeitos de nascimento, ou outras complicações. No entanto, se você engravidar e já teve a doença trofoblástica gestacional, há de 1 a 2% de chance de você ter outra gravidez molar (completa ou parcial). Você deve realizar uma ultrassonografia pélvica no primeiro trimestre da gravidez para ter certeza que tudo está normal.
Se você der à luz, seu médico pode solicitar um exame microscópico da placenta para examinar a existência de sinais persistentes de doença trofoblástica gestacional. Também serão solicitados exames de sangue para medir seu nível de GCH, cerca de 6 semanas após o fim de cada gravidez subsequente, se foi um parto normal, aborto espontâneo ou induzido.
Outros Cânceres
O fato de ter tido a doença trofoblástica gestacional não aumenta o risco de contrair outros tipos de câncer no futuro. No entanto, alguns medicamentos quimioterápicos, às vezes, utilizados no tratamento da doença podem aumentar esse risco, por exemplo, de leucemia. Isso é raro após o tratamento da doença trofoblástica gestacional de baixo risco, mas é um pouco mais comum com determinados medicamentos para a doença de alto risco, como etoposido e ciclofosfamida.
Consultando Outro Médico
Eventualmente em algum momento após o diagnóstico e tratamento da doença trofoblástica gestacional, você pode consultar outro médico, que desconheça totalmente seu histórico clínico. É importante que você seja capaz de informar ao novo médico os detalhes do diagnóstico e do tratamento. Verifique se você tem a seu alcance, informações como:
O médico pode querer manter cópias dessas informações, não se esqueça de sempre manter cópias de tudo com você!
Fonte: American Cancer Society (09/02/2016)
Pode demorar algum tempo até diminuir as incertezas e medos. Mas ajuda saber que muitos pacientes com doença trofoblástica gestacional, aprenderam a lidar com esta incerteza.
Em outras pacientes, o câncer pode não desaparecer completamente. Essas pacientes continuarão realizando tratamentos regulares com quimioterapia, radioterapia ou outras terapias para tentar manter a doença sob controle.
Cuidados no Acompanhamento
Quando o tratamento termina, os médicos irão acompanhá-lo de perto por alguns anos. Por isso é muito importante comparecer a todas as consultas de seguimento. Nestas consultas o médico sempre a examinará, conversará com você sobre qualquer sintoma que tenha apresentado, poderá pedir alguns exames de laboratório ou de imagem para acompanhamento e reestadiamento da doença.
Gravidez
É importante evitar engravidar durante o período de acompanhamento. Converse com seu médico sobre quanto tempo você deve tomar cuidados para não engravidar e sobre o uso de contraceptivos orais ou de outro método controle de natalidade. A maioria dos médicos não recomenda o uso de dispositivos intrauterinos, por aumentarem o risco de hemorragia, infecção ou perfuração da parede uterina se ainda existir doença.
A maioria das mulheres que tiveram uma gravidez molar podem ter gestações normais no futuro. Estudos mostraram que mulheres tratadas para doença trofoblástica gestacional têm quase os mesmos riscos de bebês prematuros, natimortos, defeitos de nascimento, ou outras complicações. No entanto, se você engravidar e já teve a doença trofoblástica gestacional, há de 1 a 2% de chance de você ter outra gravidez molar (completa ou parcial). Você deve realizar uma ultrassonografia pélvica no primeiro trimestre da gravidez para ter certeza que tudo está normal.
Se você der à luz, seu médico pode solicitar um exame microscópico da placenta para examinar a existência de sinais persistentes de doença trofoblástica gestacional. Também serão solicitados exames de sangue para medir seu nível de GCH, cerca de 6 semanas após o fim de cada gravidez subsequente, se foi um parto normal, aborto espontâneo ou induzido.
Outros Cânceres
O fato de ter tido a doença trofoblástica gestacional não aumenta o risco de contrair outros tipos de câncer no futuro. No entanto, alguns medicamentos quimioterápicos, às vezes, utilizados no tratamento da doença podem aumentar esse risco, por exemplo, de leucemia. Isso é raro após o tratamento da doença trofoblástica gestacional de baixo risco, mas é um pouco mais comum com determinados medicamentos para a doença de alto risco, como etoposido e ciclofosfamida.
Consultando Outro Médico
Eventualmente em algum momento após o diagnóstico e tratamento da doença trofoblástica gestacional, você pode consultar outro médico, que desconheça totalmente seu histórico clínico. É importante que você seja capaz de informar ao novo médico os detalhes do diagnóstico e do tratamento. Verifique se você tem a seu alcance, informações como:
- Cópia do laudo de patologia e de qualquer biópsia ou cirurgia.
- Cópia do relatório de alta hospitalar.
- Cópia do relatório do tratamento radioterápico.
- Cópia do relatório quimioterápico ou de terapia alvo, incluindo medicamentos utilizados, doses, e tempo do tratamento.
- Exames de imagem.
O médico pode querer manter cópias dessas informações, não se esqueça de sempre manter cópias de tudo com você!
Fonte: American Cancer Society (09/02/2016)