Confira aqui os depoimentos
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Luciana Balaminut - Câncer de Pulmão
“Com um diagnóstico correto e o tratamento certo, hoje eu vivo além do diagnóstico, além das estatísticas. Eu tenho autonomia, independência, qualidade de vida e dignidade.
Tudo começou com uma tosse seca e persistente que durou cerca de seis meses. Fui a um pneumologista, que diagnosticou como asma. Minha maior dificuldade foi obter o diagnóstico correto, pois os médicos insistiam na asma, até que senti um nódulo palpável acima da clavícula. Procurei outro médico (cabeça e pescoço), que solicitou vários exames de imagem. Como não tinha convênio na época, fiz inicialmente apenas as tomografias. Quando vi os resultados, que mostravam várias alterações, decidi fazer os outros exames solicitados. Foram muitos exames, biópsias, consultas e médicos até chegar a um diagnóstico.
O primeiro diagnóstico foi câncer de mama, mesmo eu já tendo feito uma biópsia anterior que não havia indicado nada. Tive que fazer outra biópsia na mama e, depois, uma no nódulo que senti na clavícula. Só então veio o diagnóstico correto. Nesse meio tempo, já tinham se passado sete meses, e depois mais quatro meses para conseguir uma vaga no SUS e iniciar o tratamento. Devido à demora no diagnóstico, eu já estava com derrame pleural, metástase na pleura, ossos, sistema nervoso central, adrenal esquerda, mediastino e vários linfonodos no abdômen.
Como nunca fumei e era nova (39 anos), a última coisa que os médicos imaginavam era câncer de pulmão, mesmo tendo um longo histórico de câncer na família. Eles não suspeitavam de câncer de pulmão. Meu tratamento começou em fevereiro, 11 meses após os primeiros sintomas. Iniciei com um protocolo que ajudou muito, reduzindo todos os nódulos. A médica deu uma pausa por causa da toxicidade da medicação. Foi quando tive uma progressão grande e, como havia feito convênio, comecei um novo protocolo com imunoterapia. Não tive bons resultados e a doença continuou a progredir. Outra troca de protocolo me levou de volta à quimioterapia convencional, mas com outra medicação. É o mesmo tratamento que faço hoje, indo para o 43° ciclo, monitorando a doença por exames de imagem, que, graças a Deus, me permitem ter uma vida normal, com qualidade e autonomia.
O Oncoguia chegou na minha vida quando eu mais precisava, quando estava sem chão, perdida e sem esperança. Eles me trouxeram informações confiáveis e conhecimento para que eu pudesse conversar com minha médica de forma clara e entender o que estava acontecendo. O Oncoguia foi a luz no fim do meu túnel.