Em 2011, em exames de rotina, meu PSA apresentou valores de 1,4 ng/ml. Eu estava com 41 anos e meu médico pediu para fazer acompanhamento com o urologista, pois não era um valor normal para minha idade. 

Na consulta com o urologista (pela primeira vez) o exame de toque deu normal, mas por existir na família (avô paterno), o meu médico solicitou acompanhamento de PSA a cada 6 meses. 

Segui a risca o acompanhamento e em novembro/2013 o PSA passou do valor de referência (2,5 ng/ml) dando valores de 2,58 e 2,59 em amostras coletadas com intervalo de 15 dias uma da outra. 

Prontamente o médico recomendou a biópsia. Na biópsia realizada em janeiro/2014 foi diagnosticado adenocarcinoma com grau Gleason 6 (início). Sem pestanejar procurei informações sobre o melhor tratamento para enfrentar a doença e assim, através de um outro paciente descobri a cirurgia robótica realizada em São Paulo. 

Em 13/03/14 realizei a cirurgia com sucesso e, na biópsia pós-cirúrgica foi confirmada a presença do tumor (grau de Gleason misto 6 e 7) mas nenhum tratamento adicional foi necessário. 

Hoje faço acompanhamento com oncologista medindo o PSA há cada 3 meses neste primeiro ano. Fiquei muito feliz por ter descoberto a doença no estágio inicial e hoje levo uma vida normal. Queria deixar este depoimento, pois cada vez mais pessoas com idades semelhantes a minha estão sendo diagnosticadas com a doença e por isso a importância da prevenção o quanto antes.