Minha amada irmã Maísa, aos 38 anos, descobriu uma massa sólida no lado esquerdo do pescoço, sentia mau estar e começou a perder peso. Enfim, após avaliações médicas, a mesma realizou esvaziamento cervical que como resultado de biópsia constatou tumor renal metastático, 7 cm, grau 4.

 

Ela nos últimos dois meses emagreceu muito, ficou acamada, perdeu o movimento das pernas, passou a usar sonda, enfim, rebaixou bastante, mas sem dores e bem lúcida.

 

A opção do oncologista foi pela quimioterapia oral para reduzir tumor que, neste momento, já estava com 12 cm no rim direito, comprimindo a veia cava inferior e tinha metástases na cervical.

 

Minha irmã nos deixou com um suspiro, faleceu em casa nos meus braços. Entre diagnóstico e sua morte foram 8 meses.

 

Doi demais, mas ainda assim agradeço a Deus, porque minha irma não sofreu, não passou por internações, dores, desconfortos, e na sua última semana de vida, só dormiu até suspirar e morrer.

 

Digo que seu tratamento foi o amor, porque somos cinco irmãs e vivemos para ela 24 horas, com muita dedicação e amor. Ela não chegou a fazer quimioterapia.

 

Minha mensagem é que o amor seja incondicional, sublime ao seu familiar!