Minha mãe foi diagnosticada com Glioblastoma grau 4 em agosto de 2021. 

Operamos e conseguiram retirar 98% do tumor. Entramos com 15 sessões de radioterapia e quimioterapia oral. 

Fizemos em paralelo a Imunoterapia, no particular, mesmo que essa terapia não seja muito aceita pelos oncologistas... 

Após a operação ela já teve duas convulsões e essa segunda foi no dia 27/11. Apesar de não ter sido forte como a primeira, ela foi constante, apesar dos anticonvulsivos.

Foi no hospital que fizeram a ressonância para ver como estava a situação após a radioterapia e a quimioterapia. E aí veio a bomba: apesar de todos termos fé de que o câncer ficaria estagnado pelo menos por um tempo, tivemos a confirmação de que tinha triplicado de tamanho. 

O neurocirurgião e o oncologista dela da Prevent-Senior chamaram os filhos e deram a notícia: não tem mais nada o que possamos fazer. 

Minha mãe está atualmente sem falar e com dificuldade de ficar de pé ou andar. Contratamos duas cuidadoras para nos ajudar com a minha mãe, pois a mesma não pode mais ficar sozinha e nós precisamos continuar a trabalhar, cuidar de filho, etc. 

Minha mãe segue sofrendo e não aceita as cuidadoras. Está triste porque sempre foi muito independente. Está triste porque não consegue se comunicar. 

Não sei quanto tempo leva, peço a Deus que nos dê tranquilidade para a ajudarmos e que não a faça sofrer desse jeito.

Eu sinto muito, muito mesmo por ela. Queria poder mudar e tirar essa doença dela. É tudo muito triste!