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  • Viridiana de Carvalho Queiroz - Câncer de Intestino Delgado
    Minha amada mãe descansa com Deus e eu agradeço ao apoio do Oncoguia
Quando em dezembro de 2015 minha mãe informou que tinha passado mal (eu estava em viagem de férias), entrei em parafuso. Sentimento de culpa porque sempre fomos unidas e sempre que ela passava mal, por algum outro problema, eu estava perto, mas dessa vez não.
 
Recebi apoio de namorado e enteado, dizendo que não seria nada errado, mas ao retornar para casa a encontrei muito abatida e acabei percebendo que o emagrecimento era por algum motivo que não apenas a idade (contava a época com 85 anos recém feitos).
 
Na metade de janeiro de 2016, depois de muito insistir, fomos ao PS do Hospital do Servidor Público Estadual. No mesmo dia, a médica que a examinou pediu urgência no atendimento e lá fomos nós.
 
Depois da consulta ambulatorial foi determinado que ela fosse internada após alguns dias. Passei final de janeiro e fevereiro aos pés de sua cama, por vezes não querendo acreditar que fosse algo preocupante, mas foi quando recebi a notícia do médico, que ela estava com câncer de intestino e metástase no fígado. Meu mundo desabou.
 
Minha mãe estava com a mesma doença que sua cunhada, minha tia.
 
No dia 18 de fevereiro, depois de uma operação para extrair o tumor e uma leve infecção hospitalar, tivemos alta e recebemos a triste notícia da morte de minha tia. Demorei dias para informar à ela e isso decerto a abateu mais ainda. Não se alimentava direito, não urinava, mas rezava e eu tentava animá-la.
 
Bem antes, a equipe maravilhosa do Oncoguia encaminhou um lenço à ela. Que alegria! Tirou diversas fotos com aquele lenço e foi ai que percebi que iria embora, mas como todo mundo tive o momento de negação.
 
Depois do início meio conturbado de uma quimio, a qual só conseguiu passar por duas sessões, comecei a rezar para que o sofrimento terminasse e em 8 de maio de 2016, ela partiu.
 
Ainda está difícil superar a dor, sinto muita falta dela, mas me conforto em saber que agora não tem dor alguma e nada mais a aflige. Como ela pediu, realizei todos seus desejos, só não consegui realizar seu maior sonho, que era partir calmamente, sem estar doente.
 
Entre janeiro e maio de 2016, fiz tudo que me era possível, mas a gente sente que sempre faltou algo. As fotos com o lenço, ela adorava, mesmo quando olhava e falava que era um "saquinho de ossos”.
 
Sua benção mãe...
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